Socorra-me, poesia
porque esse é mais um dia
em que preciso de você...
Se acaso eu chorar,
que as lágrimas dos meus olhos
se transformem em arte
e que a minha face seja a face dessa gente
pois foi assim que aprendi olhar pra frente
e se errei, errei por acreditar.
Vi no espelho a sombra da minha angústia
nada me custa a esperança estraçalhar.
Mas e a arte que pintam pelos caminhos
que mesmo em tempos de seca
germinam aqui, acolá.
Pois vou eu e a viola,
no sorrir e no chorar
melodia guerreira, poesia mochileira
num canto de encantar.
Se perguntarem por mim,
podes responder assim:
resolveu continuar.
Zé Pinto
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